domingo, 16 de outubro de 2011

Olá, pessoal

Boa noite!

Estou disponibilizando o resumo dos principais pontos vistos durante a nossa oficina de redação. 

Para aqueles que me enviaram as redações por e-mail, ou  para quem eu fiquei devendo a correção e análise, enviarei os textos corrigidos e comentados na próxima quarta-feira.


Por fim, para aqueles que prestarão Enem no próximo fim de semana, desejo boa sorte e sucesso. Façam a prova confiantes, com paciência e otimismo.

Nos vemos na sua última aula, dia  5 de novembro. Faremos, entre outras coisas, a correção da prova do Enem deste ano.


Abraços e boa semana!



Para baixar o resumo, clique aqui

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Material para a Oficina de Redação dos dias 9 e 16 de outubro

Olá, pessoal!

Vocês pegaram o material para a nossa oficina de redação?

Se alguém ficou sem, deixo aqui o arquivo para download. Basta clicar aqui.

Abraços e até lá!

Resumo do livro "O Cortiço" de Aluísio Azevedo

João Romão, português, bronco e ambicioso, ajuntando dinheiro a poder de penosos sacrifícios, compra pequeno estabelecimento comercial no subúrbio da cidade - Rio de Janeiro. Ao lado morava uma preta, escrava fugida, trabalhadeira, que possuía uma quitanda e umas economias. 

Os dois amasiam-se, passando a escrava a trabalhar como burro de carga para João Romão. Com o dinheiro de Bertoloza -assim se chamava a ex-escrava, o português compra algumas braças de terra e alarga sua propriedade. Para agradar a Bertoleza, forja uma falsa carta de alforria. Com o decorrer do tempo, João Romão compra mais terras e nelas constrói três casinhas que imediatamente aluga. O negócio dá certo o novos cubículos se vão amontoando na propriedade do português. A procura de habitação é enorme, e João Romão, ganancioso, acaba construindo vasto e movimentado cortiço. Ao lado vem morar outro português, mas de classe elevada, com certos ares de pessoa importante, o Senhor Miranda, cuja mulher leva vida irregular.

Miranda não se dá com João Romão, nem vê com bons olhos o cortiço perto de sua casa. No cortiço moram os mais variados tipos: brancos, pretos, mulatos, lavadeiras, malandros, assassinos, vadios, benzedeiras etc. Entre outros: a Machona, lavadeira gritalhona, - cujos filhos não se pareciam uns com os outros; Alexandre, mulato pernóstico; Pombinha, moça franzina que se desencaminha por influência das más companhias; Rita Baiana, mulata faceira que andava amigada na ocasião com Firmo, malandro valentão; Jerônimo e sua mulher, e outros mais. João Romão tem agora uma pedreira que lhe dá muito dinheiro. No cortiço há festas com certa freqüência, destacando-se nelas Rita Baiana como dançarina provocante e sensual, o que faz Jerônimo perder a cabeça. Enciumado, Firmo acaba brigando com Jerônimo e, hábil na capoeira, abre a barriga dó rival com a navalha e foge. Naquela mesma rua, outro cortiço se forma. Os moradores do cortiço de João Romão chamam-no de - Cabeça-de-gato; como revide, recebem o apelido de - Carapicus. Firmo passara a morar no - Cabeça-de-Gato, onde se torna chefe dos malandros. Jerônimo, que havia sido internado em um hospital após a briga com Firmo, arma uma emboscada traiçoeira para o malandro e o mata a pauladas, fugindo em seguida com Rita Baiana, abandonando a mulher.

Querendo vingar a morte de Firmo, os moradores do - Cabeça-de-gato travam séria briga com os - Carapicus. Um incêndio, porém, em vários barracos do cortiço de João Romão põe fim à briga coletiva. O português, agora endinheirado, reconstrói o cortiço, dando-lhe nova feição e pretende realizar um objetivo que há tempos vinha alimentando: casar-se com uma mulher - de fina educação, legitimamente. Lança os olhos em Zulmira, filha do Miranda. Botelho, um velho parasita que reside com a família do Miranda e de grande influência junto deste, aplaina o caminho para João Romão, mediante o pagamento de vinte contos de réis. E em breve os dois patrícios, por interesse, se tornam amigos e o casamento é coisa certa. Só há uma dificuldade: Bertoleza. João Romão arranja um piano para livrar- se dela: manda um aviso aos antigos proprietários da escrava, denunciando-lhe o paradeiro. Pouco tempo depois, surge a polícia na casa de João Romão para levar Bertoleza aos seus antigos senhores. 

A escrava compreende o destino que lhe estava reservado, suicida-se, cortando o ventre com a mesma faca com que estava limpando o peixe para a refeição de João Romão.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Material didático da aula do dia 10 de setembro

Olá, pessoal!

Para quem perdeu a aula, segue o link para download do material didático. Junto, há uma ficha que deve ser preenchida com as respostas dos exercícios e entregue na próxima aula, dia 24 de setembro.

Abraços!

Download: material didático 10 de setembro

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sobre a Oficina de Redação

Oficina de redação
Para os interessados em participar da Oficina de Redação, quero avisar que já entrei em contato com a direção do Foco pedindo para usar uma sala lá mesmo onde fazemos nossas aulas, em Santana. Isso devido ao número de interessados em participar da oficina, 33 pessoas - com esse número, seria inviável realizar a oficina em um local improvisado.

Assim que eu obtiver uma resposta da coordenação, eu comunico a vocês. E, embora eu tenha deixado para vocês escolherem as datas (dois domingos), acredito que a oficina deva acontecer nos dois primeiros domingos do mês de outubro; pois depois disso, estaremos muito em cima do Enem. Mas isso ainda fica para ser confirmado, ok?

Resumo do livro "Dom Casmurro", de Machado de Assis

Principais personagens

Bento: personagem principal da história, era ciumento, religioso, recluso, calado e metia muitas idéias infantis na cabeça. Gostava de ser ouvido e tinha seus muitos medos. Quando velho, tinha bigodes e era garboso, porém não muito forte, acabou se tornando rancisa, melancólico e “casmurro”. Não falou muito de sua fisionomia.

Capitu: cabelos grossos com duas tranças com fitas atadas a ponta uma a outra descidas pelas costas. Morena, olhos claros e grandes, como olhos de cigana, obliqua e dissimulada, nariz reto e comprido, boca fina e queixo largo. Suas mãos cheiravam a sabão comum com água normal de poço. Era uma linda garota e tornou-se uma linda mulher. Responsável, inteligente, pegava-se a pensar consigo mesma com facilidade, tinha um caráter forte e chamava bastante atenção. Companheira, romântica, cuidadosa, zelosa e econômica.

Escobar: rapaz esbelto, olhos claros, um pouco fugitivos, como as mãos, os pés, a fala, como tudo. Não falava claramente nem seguido, as mãos não apertavam umas as outras porque os dedos sendo delgados e curtos. O sorriso era instantâneo, sempre meditava algum ponto espiritual tinha braços fortes, olhar curioso e rápido. Era nadador e altura mediana. Inteligente e “amigo”, conseguia penetrar no âmago das pessoas e saber o que se passava com elas. Era 3 anos mais velho que Bento.

Ezequiel: Quando pequeno era um imitador, levado e inteligente. Quando moço tornou-se esbelto e com a aparência de Escobar, olhar e tudo o que o outro tinha. Era inteligente e interessado por arqueologia, porém morreu cedo e sem o amor de “pai”?

Características dos Personagens Secundários

 D. Maria da Glória: mãe de Bentinho. Mulher forte, madura, religiosa e amorosa. Na época, apresentava 42 anos de idade, embora ainda parecesse jovem e bonita. Envelheceu ao decorrer da história, porém continuava muito bonita aos olhos do filho.

José Dias: era “magro, chupado, com um princípio de calva” e teria os cinqüenta e cinco anos. Vestia-se simples e bem. Homem prestativo que tratava Bentinho com “extremos de mãe e atenções de servo.” Era um tipo de empregado da casa, porém muito mais chegado, era quase da família, tinha mania de expressar-se em superlativos.

Pádua: Era o pai de Capitu, homem baixo e grosso de corpo, pernas e braços curtos, costas abauladas. Dava-se bem com a família de Bentinho, exceto José Dias, com quem não se dava muito bem, mas respeitavam-se. Fora ajudado varias vezes por D. Maria da Gloria, e a queria “muitíssimo” bem.

Outros Personagens:

Prima Justina: era quadragénaria, magra e pálida, boca fina e olhos curiosos; que vivia ali por favores e interesses de D. Glória. Gostava de achar os defeitos das pessoas e expo-los aos olhos alheios. Quando não os encontrava, referia-se “a não ser...” sem completar essa frase.

Tio Cosme: um homem gordo e pesado, tinha a respiração curta e os olhos dorminhocos. Era também viúvo e vivia ali desde que D. Glória enviuvara. Era “excelentíssimo” jogador de gamão, e tratava a vida como uma grande ópera.

D. Fortunata: a mãe de Capitu, amiga e mãe dedicada apoiava a filha, porém morreu cedo na história.

Protonotário Cabral: padre amigo de todos e que se encarregara da entrada de Bentinho para o seminário, era conselheiro da família e ressaltava-lhe o dom do “Bom Comer”, pois gostava de uma mesa farta e bem variada, freqüentava bastante a casa de Bentinho.

Resumo da obra:

            Tudo começa com uma explicação. Casmurro, era o titulo vinculado a Bentinho, personagem principal quando mais velho, recebera-o depois de ter passado por muitas outras coisas, o que lhe dava a fama de teimoso e ensimesmado. Ganhou-o de transeunte depois de ter cochilado enquanto este recitava alguns poemas de sua própria autoria. O dom veio depois, ficando assim conhecido como Dom Casmurro. Bento, conta sua vida, descreve a casa  onde morou e sua vida atual, explica-nos que a casa atual  bem como sua vida é tudo uma tentativa de retomada do passado. A casa nova fora feita a imagem e semelhança da casa da Rua de Mata-cavalos onde viveu sua infância. Lembra-se com precisão datal, o dia em que soube que ia ser mandado para o seminário, onde tudo começou.

            Bentinho, assim era chamado quando pequeno, passava quando ouviu seu nome no comentário que corria pela sala, começou a escutar a conversa de sua mãe, José Dias, Prima Justina, Tio Cosme a respeito da promessa que D. Maria da Glória tinha feito, que era enviá-lo ao seminário. José Dias, achava que Bentinho devia ir logo, pois já reparará como este pequeno andava de cochichos com Capitu, o que achava, poderia resultar em namoro. Bento nunca tinha pensado dessa maneira em Capitu, eram apenas amigos, pensou. É certo que conversavam bastante, mas nunca pensou na forma dita. Perdeu-se em seus pensamentos e não escutou o resto da conversa, viu apenas a mãe começar a chorar e os outros irem a seu socorro, aproveito-se da deixa para sair de seu esconderijo e ir ter com Capitu um dedo de prosa. Pensava muito sobre o que ouvira, e queria ter a prova com Capitu. Esta era sua vizinha, sua amiga e companheira de todas as horas, passavam muito tempo conversando e tinham um “chamego” especial, descobriu que o assunto era real quando viu Capitu a escrever seu nome e o dela na parede. Contou-lhe sobre sua ida para o seminário. Capitu revoltou-se, armou planos e ficou a pensar em uma solução para impedir a tragédia que caíra sobre eles. Os dias passaram, tentaram varias coisa para mudar a opinião de D. Maria da Glória, porém em vão. Bentinho foi mandado para o seminário.

           Antes porém, Bento e Capitu, juraram que casariam custasse o que custasse levasse o tempo que fosse.  No seminário, Bentinho pensava em sua casa, em Capitu e imaginava maneiras de sair o mais rápido possível. Dentro porém, era um aluno muito bom diziam os professores, “— Dará um bom padre, se tiver a vocação que há de aflorar...”, diziam. Fez amizades, mas seu melhor amigo foi Escobar, contavam intimidades e confidencias, tornaram-se grandes amigos inseparáveis. Enquanto isso Capitu cativava a mãe de Bentinho, D. Maria da Gloria, que já não fazia mais nada sem ela. Tempos passaram e surgiu a idéia de dar a chance do seminário a um outro moço, Bento saiu do seminário e D. Maria da Glória passou a ajudar um menino carente a se formar padre. Bento se formou e casou com Capitu como haviam jurado. Escobar, casou-se com a melhor amiga de Capitu e se tornaram um quarteto inseparável, Escobar e a esposa, Bento e Capitolina.
            Muitas coisas se passaram, Escobar tinha um comercio e Bento tinha causas a defender no fórum, sempre juntos eram muito amigos, quando uns não estavam na casa de uns, estariam na casa do outro. Escobar teve uma filha, Bentinho e Capitu não conseguiam a façanha e o invejavam, Bentinho confessou seu desejo de ter um filho a Escobar. Após algum tempo, Capitolina engravidou e Bento realizou o sonho de ser pai de um garoto, Ezequiel. Este cresceu sadio e em companhia da filha de Escobar, todos planejavam o casamento dos dois, o que não ocorreu.

            Em um dia de chuva, Escobar cismou em nadar e foi tragado pelo mar, não sobreviveu e provocou muita dor em todos, sua esposa e filha mudaram e ficaram distantes. Bento via em Ezequiel, se formar maneiras e trejeitos de Escobar, começando a desconfiar. Capitu e eles brigaram, Bento tentou suicídio, não conseguiu, o menino era Escobar menor, olhar e tudo mais o que provocava mais raiva de Bento, que acabou por se separar de Capitu. Esta foi para Europa, onde viveu seus últimos anos com o filho que crescia, Bento ficou e ia todo ano para Europa dizendo visitá-la porém não ia ao encontro de Capitu. Um certo dia, quando Bento estava em sua casa, um criado anunciou-lhe uma visita, está era Ezequiel já moço.

            Bentinho encontrou-se com Ezequiel, que contou que sua mãe, Capitu, morrera e fora enterrada aos arredores da Suíça, Bento por sua vez contou-lhe da morte de José Dias, Prima Justina, Tio Cosme e D. Maria da Gloria, e via em Ezequiel a fisionomia de Escobar o que dava-lhe a sensação de que Ezequiel, como desconfiava há muito tempo, era filho de Escobar e não seu. Não tardou e Ezequiel partiu para o Egito, onde também morreu, fora enterrado lá mesmo. Bento continuou com sua dúvida, porém agora sozinho e “escreveu” o livro, lembrando-se que nunca amou outro mulher como amara Capitu.